Contos de Carnaval - Parte 3
Vlasóvia fica impressionada com o quarto de Vandinho: - Uau, essa sua cama é imensa, lindo o seu quarto! Nem parece quarto de homem, ainda mais em república! E que banheiro é esse, meu Deus!
- Gatinha, to precisando demais de tomar um banho... Me acompanha?
- Claro... Mas antes...
Vlasóvia agarra Vandinho de repente e o joga na cama pulando em cima dele. Trocam beijos calorosos, deixando Vandinho meio atordoado, não acreditando na situação. Ele aproveita que a moça está bem à vontade e passeia com suas mãos pelo corpo curvilíneo e de formas generosas da moça. Apalpa os seios com vontade, aperta as coxas, enche a bunda de tapas e nada! Vandinho percebe que alguma coisa está errada: o seu pênis ainda está como gato em armazém, ou seja, só dormindo em cima do saco. Ele insiste em continuar com os amasso pra ver se o membro funciona, mas sem nenhum resultado.
- Meu amor, só um minutinho... Preciso ir ao banheiro. E assim que eu terminar, te chamo pra vir tomar aquele banho comigo, que tal? – diz Vandinho tentando fazer cara de sedutor.
- Claro, estou louca pra entra debaixo desse chuveiro com você!
Vandinho fecha a porta do banheiro furioso com a situação! – Como é que isso foi acontecer justo comigo? E ainda mais com uma gostosa dessas? Não posso acreditar!
Desesperado, ele começa a se bolinar pra ver se o menino acorda. Tenta, tenta, tenta e continua tentando... e nada! Ele resolve ligar o chuveiro, tirar a roupa e chamar Vlasóvia, como uma tentativa desesperada de fazer o bicho funcionar utilizando como estímulo o corpo nu da garota. Ele chega a cabeça da porta e chama Vlasóvia, que já se encontra completamente nua. A visão deixa Vandinho louco, mas o seu companheiro parece não se interessar.
***
Mary tranca a porta do quarto de Pavão. Mesmo sem nunca tê-lo visto, ela se interessa, já que está sedenta por sexo naquela noite. O whisky era o estímulo que lhe faltava pra tomar coragem. De pele morena clara e cabelos encaracolados na altura dos ombros, Mary faz o tipo Raimunda: o clássico feia de cara, mas boa de bunda. E diga-se de passagem, uma bunda de respeito.
Ela encontra Pavão roncando alto, mas nem se importa. Acha interessante a idéia de acordar um cara pra dar pra ele. Ela se senta na cama do rapaz e começa a fazer cafuné em sua cabeça, chamando-o de gostosão, tesão e outras palavras do mesmo gênero. Nada. Ela resolve então partir para a ação e começa a lhe beijar e coloca a mão dentro de sua calça, procurando por “algo”. Mas, pra sua decepção, o órgão do rapaz está tão adormecido quanto ele. Mas ela não desiste e inicia uma masturbação, mas ainda assim o negócio não levanta. Ela insistentemente chama pelo rapaz, que apenas resmunga e não diz nada com nada. Ela resolve ser mais radical e cai de boca no pau do sortudo rapaz. Chupa com vontade, mas, mais uma vez, pra sua decepção, nem sinal de vida!
- Seu viado! – Grita ela – Você precisa de mais o quê pra fazer esse pau subir? Já até fiz um boquete e nada! Será que o problema é comigo?
Os berros da garota despertam Pavão, que assustado, vê o seu órgão pra fora da calça, e ainda sonolento, fica assustado com a fúria de Mary.
- Quem é você? O que ta fazendo aqui?
- O seu amigo Vandinho disse que você estaria aqui me esperando, mas chego e te encontro dormindo! Pra te acordar, te encho de beijos, te bato uma punheta, chupo seu pinto e nada de você acordar? Desse jeito eu desisto! Seu broxa!
- Ei, ei, ei... Calma aí... Eu to aqui dormindo! Você queria que eu fizesse o que? Bebi a tarde toda e agora estou simplesmente morto de cansado e num sono mais pesado que um cavalo! E não adianta esbravejar! A culpa não é minha!
- Quer saber? É muito desaforo pra mim! Vou embora!
E Mary sai do quarto e bate a porta.
***
Debaixo do chuveiro, já pelados, Vandinho e Vlasóvia se beijam e se apalpam. Vlasóvia procura o instrumento de Vandinho, mas ele não responde de forma nenhuma. Ela masturba o rapaz e nada. Ele cai de boca e também nada...
Vandinho, sem saber o que fazer, tem uma idéia brilhante. Após cinco minutos de amassos debaixo do chuveiro, ele diz:
- Gatinha, não to me sentindo muito bem... Acho que aquele hot-dog que comi na rua não me caiu bem.
- Nossa... Tadinho... Se você prefere, eu te espero lá fora. Termina aí de tomar o seu banho e fazer o que tiver de fazer. Tô te esperando aqui fora...
A sorte de Vandinho parece não ter fim. Além de pegar uma gostosa, a moça ainda é compreensiva. Passado 15 minutos, Vandinho sai do banheiro fazendo uma cara de doente, mas encontra a garota adormecida na cama. Ele a acorda.
- Vandinho, eu preciso ir pra casa. Amanhã ainda é quinta-feira e preciso acordar cedo.
- Ok, gatinha, sem problemas. A gente marca de se encontrar outro dia, neh. Te levo pra casa.
Os dois se vestem e saem. Chegando a sala, encontram Mary com a cara não muito boa, que esbraveja: - Nossa, até que enfim, hein! Já não agüentava mais esperar vocês dois. Já estão de saída, neh?
- Sim, estamos... – Responde Vandinho - Mas deixa eu pegar aqui mais uma bebida que ainda preciso de mais.
Sem rodeios e nenhuma pergunta, os três entram no carro e partem rumo ao centro da cidade. Vandinho apenas se informa questiona Mary onde é a sua casa e parte direto pra lá.
- E aí gostosão, vamos pra minha casa? – Pergunta Vlasóvia.
- Mas é claro, moça! Já não estou me aguentando de tesão. Vamos pra lá agora! – responde um Vandinho já muito alterado por ainda estar bebendo. Tão alterado que a sua forma de dirigir começa a assustar Vlasóvia.
- Chegamos! – Diz aliviada a garota.
Vlasóvia pega as mãos de Vandinho e coloca em seu quadril, movimentando-as até a bunda, enquanto subem as escadas rumo à república de Vlasóvia. Vandinho, já muito louco, sobe as escadas cambaleando e fazendo elogios as formas privilegiadas de sua acompanhante.
- Vem Vandinho, tô louca de tesão! Vem logo me comer, vem? – E os dois adentram o apartamento fazendo muito barulho, mas nem sinal de preocupação quanto a acordar as outras moradoras da república.
Já no quarto de Vlasóvia, ambos tiram a roupa e caem na cama esfregando os seus corpos ardentemente. As mãos de ambos passeiam um pelo corpo do outro. A garota procura o membro de Vandinho, que ainda não responde. O álcool já tomou conta de Vandinho que sequer nota que o seu “amigo” ainda está em estado catatônico. A única coisa que ele consegue notar é uma pesada pontada na barriga, indicando que precisa procurar um banheiro urgentemente. Os movimentos peristálticos e os rancos estranhos que dela vem, começam a incomodar o rapaz.
- Onde é o banheiro? – pergunta um afobado Vandinho.
- É lá fora, ao lado da porta por onde entramos. O que há com você? Ainda não melhorou?
E Vandinho tem pelo menos o trabalho de vestir a sua calça e correr em direção ao banheiro. Ele atravessa a sala correndo, passa pela cozinha e chega na área de serviço por onde entraram. Em meio a escuridão, ele não consegue encontrar a porta do banheiro, quando avista um balde.
- Vai ser aqui mesmo!
Num ato de desespero, Vandinho desce a calça, senta no balde e deixa sair tudo que estava ali te incomodando. Já na primeira leva vem um pequeno alívio, mas demora pouco tempo pra ele perceber que ainda havia muita coisa por vir. O tempo vai passando ali, enquanto Vandinho vai ficando cada vez mais sonolento. Chega o ponto que ele não aguenta mais, se encosta-se à parede, ainda sentado no balde e pega no sono.
No quarto de Vlasóvia, ela também pega no sono. Só tem o trabalho de programar o despertador, pois precisa acordar cedo no dia seguinte.
***
Vlasóvia acorda com uma leve dor de cabeça e percebe que está atrasada: o despertador de seu celular não foi sufuciente para acordá-la. Ela se veste, penteia os cabelos, entra no banheiro de dentro de casa para escovar os dentes e nem se preocupa em tomar o café. Apenas imagina que Vandinho se levantou mais cedo do que ela e foi embora, e nem nota que as roupas de sua companhia ainda estavam jogadas pelo chão de seu quarto.
***
Na área de serviço, Vandinho desperta com dores terríveis. Sua cabeça e suas costas lhe provocam um sofrimento pesado.
- Meu Deus do céu! O que foi que aconteceu? Onde estou? E o que estou fazendo sentado em um balde? – pensa ele. Basta uma leve respirada pra Vandinho sentir um odor putrefante.
- Credo! – Vandinho se levante do balde e veste a calça – Onde foi que eu caguei? Não posso acreditar! E agora? Meu Deus! Que foi que eu fiz? Será que aquela gostosa me viu aqui ontem? Acho que o negócio fudeu! Quem mandou beber demais? E o meu pau ainda me deixou na mão! Que dia de cão!!!
Vandinho pega o balde, joga os seus degetos no vaso sanitário e passa passa uma “aguinha” pra tirar o que ficou agarrado.
Entrando de fininho pelo apartamento, se depara com uma colega de república de Vlasóvia.
- Aaaaaaaaahhh! Socorro! Quem é você?
- Ca-ca-ca-ca-calma! E-e-e-e-eu dormi aqui ontem! Com a garota desse quarto aqui – apontando pro quarto de Vlasóvia, já que não lembrava do seu nome. – Eu já estava de saída, eu só dei um pulinho no banheiro, só isso.
Vandinho entra rápido pra dentro do quarto, termina de se vestir, pega as chaves do carro e o celular, que estava desligado. Quando o liga, percebe que já são onze horas da manhã e que havia mais de dez chamadas não atendidas: de Pavão. – Agora fudeu! O Pavão deve tá louco pensando que eu fiz alguma merda com o carro dele!
Vandinho desce as escadas correndo e vai direto pra casa do amigo.
Lá chegando, encontra um Pavão furioso. Mas bastou contar toda a história, pra ambos caírem na risada.
***
Na casa de Vlasóvia, a sua colega de república se encaminha até a área de serviço. Está com algumas roupas na mão pra serem lavadas. Ao pegar o balde, sente um fedor indescritível. Instigada, entra no banheiro, olha o vaso sanitário e entende o que Vandinho havia acabado de fazer em sua casa.
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